Na noite de quinta-feira (22), por volta das 21:30h, uma cólica renal fez com que D.F.B.F., de 31 anos, fosse encaminhado às pressas por seu pai até o Pronto Socorro Municipal de Jacarezinho. Por duas vezes tiveram que parar o carro para o rapaz vomitar, quão grande era a dor. Chegando no hospital, o atendente prontamente fez seu trabalho — que foi o preenchimento da ficha de atendimento. O pai do jovem, vendo que havia três macas vazias, solicitou que lhe fosse disponibilizado uma delas para que seu filho deitasse, pois ele não conseguia parar em pé, e sentado as cólicas aumentavam. Sem mais delongas, o jovem negou e disse que o mesmo passaria por uma triagem em uma sala ao lado, na qual estava sendo atendida uma idosa. Novamente, o pai solicitou a maca, que outra vez foi negada, sob o mesmo argumento da triagem. Após alguns minutos, a sala se desocupou e o pai entrou com o filho, pediu à enfermeira que seu filho deitasse na maca que havia na sala, que também lhe foi negada, sob o argumento de que iria medir a pressão (como se uma pessoa deitada não pudesse ter sua pressão arterial medida). O jovem, mesmo com um sofrimento absurdo, teve que se sentar, sem quase suportar, devido às fortes dores da cólica, para que sua pressão fosse medida. Posteriormente, foi levado para ser atendido pelo médico plantonista, muito bem atendido diga-se de passagem. O pai, sem poder acompanhar seu filho devido às normas, voltou então para a recepção do Pronto Socorro e tirou uma foto da mesma com seu celular. Imediatamente foi indagado pelo atendente (o que negou a maca): “Você está tirando uma foto minha? Espera aí.”, e por telefone solicitou a presença da Polícia Militar, que em poucos minutos chegou no local. Porém, antes disso, o jovem perguntou o porquê da foto, e o pai lhe disse que seria para uma matéria sobre o atendimento na Santa Casa. Os policiais militares chegaram e conversaram com o rapaz e, posteriormente, chamaram o pai para saber do acontecido, foram então esclarecidos os fatos – os relatados acima. Uma enfermeira, a mesma que mediu a pressão arterial do jovem, entrou no meio da conversa e disse que existe uma tabela de cores na recepção, onde diz a urgência de atendimento conforme coloração, e que a de uma cólica de rim (cor amarela) diz que poderia esperar até 35 minutos para atendimento. O pai do jovem lhe disse que também levaria um livro de boas maneiras, onde ela poderia aprender como um funcionário público deveria tratar as pessoas. Ela então, arrogantemente disse: “Não sou funcionária pública, sou funcionária do hospital”, como se sendo funcionária do hospital não precisasse tratar bem as pessoas. Os policiais fizeram seu serviço, onde com certeza puderam testemunhar que o funcionário não sofreu nenhuma agressão, tanto verbal quanto física; em nenhum momento foi destratado, nem mesmo o tom de voz foi alterado de nenhuma das partes e com certeza viram a desnecessidade de terem sido acionados, pois o que o pai simplesmente disse que iria acontecer é isso, esta matéria seria posta no Projac. É necessário que funcionários públicos ou privados, principalmente em um Hospital, tenham a consciência de que estão lidando com seres humanos, e que tem por obrigação prestar um atendimento adequado. Neste caso, o que custaria ao jovem atendente deixar o pai deitar seu filho em uma maca? Ele pode saber ou ter noção do tempo do atendimento, diferente de quem chega para ser atendido, que não sabe e nem imagina se vão levar cinco, dez ou trinta minutos, e um pai, vendo o sofrimento de seu filho, deveria ter sido alvo de compreensão, não de pouco caso. Todos nós temos direito a um bom atendimento, seja ele feito por funcionário PÚBLICO ou PRIVADO, todos, sem exceção são pagos por nós. Este pai que aqui postou esta matéria sou eu, Dan Francisco Batista, proprietário do site Projac, que, pela primeira vez em todos estes anos, usa o site para um desabafo pessoal, o mesmo Projac que já divulgou inúmeras matérias solicitadas por esta entidade. Deixo aqui o site Projac à disposição de qualquer pessoa envolvida no caso ou de algum responsável pelo Pronto Socorro, se julgado necessário.
Nascido em Jacarezinho. Comerciante no ramo de Madeiras para Construção. Administrador e proprietário do Site Projac.
Copyright - Projac o Site de Jacarezinho 2004-2016 | Todos os Direitos Reservados | 30.905.369 visitas