Uma equipe da Polícia Militar foi solicitada no dia 21, por volta das 22h, pelo Copom (Central de Operações Policias Militares) para atender situação de agressão a funcionário que faz parte da triagem da santa casa. No local identificou-se que teria acabado de ocorrer um tumultuo generalizado onde um funcionário se encontrava com corpo marcado (hematomas).
A equipe identificou no local, 2 (duas) pessoas que teriam participado da agressão. Durante as agressões ocorreu o dano de um monitor que faz parte do setor de informática da Santa Casa, que registra os dados dos pacientes. Constatou-se que a briga ocorreu na parte de acesso a ala onde se encontrava o médico. Este fato interrompeu os atendimentos ocasionando um prejuízo para santa casa e exposição de paciente já internados no pronto socorro.
No local foi realizada prisão de 2 (dois) homens, um de vinte e cinco anos de idade e o outro de 27 anos de idade que teria participado da agressão contra o funcionário em serviço.
O motivo que levou a tumultuo teria sido a demora do atendimento da criança de um ano de idade e quatro meses que estava com febre e respiração ofegante. Segundo o pai, ele teria perdido a cabeça e entrado pela porta de acesso e entrado em vias de fato com funcionário.
Conversado com o funcionário, esse relatou que os primeiros atendimentos foram dados e que a criança já teria passado pela triagem e apenas aguardava o atendimento como as demais pessoas. Momento que o funcionário após orientação, viu o pai chutar a porta e conseguir acesso a local onde é feito as fichas, juntamente com mais duas pessoas e passaram a agredi-lo.
Durante a confecção deste boletim de ocorrência uma senhora apresentou se a equipe policial e relatou que teria sido agredida pelo pai da criança e pelo outro senhor no momento em que adentraram o local onde trabalhava o funcionário. Este foi encaminhado até o médico da santa casa de plantão, que atestou suas condições físicas como também a senhora.
Diante dos fatos foi confeccionado o termo circunstanciado na questão do desacato, dano ao patrimônio público (monitor de computador) e perturbação da tranquilidade.